18.12.12

Para refletir

Quem acompanha a política nas cidades da Baixada Fluminense pode ver em São João de Meriti um grande exemplo. Neste primeiro mandato o prefeito Sandro Matos (PDT) passou os primeiros anos de gestão só captando recursos. No seu governo não houve oposição nos três primeiros anos. Quem for a Meriti, hoje, verá uma cidade diferente daquela de quatro anos atrás. Foi fruto de uma maturidade da classe política local. Escrevo isso observando Nova Iguaçu. É verdade que Bornier fez uma bancada com 22 vereadores. No entanto, seria bom que as diferenças partidárias fossem deixadas de lado para que unida a cidade possa crescer. Para se ter uma noção do quanto essa união é importante, basta olhar para a dívida que será herdada, segundo o futuro prefeito Nelson Bornier. Um bilhão de reais significa um ano de Orçamento. Por essa razão, vejo que a harmonia entre os poderes deve prevalecer. É evidente que poderá surgir oposição, o que é saudável até para alertar o gestor sobre o que considera falhas administrativas. Neste primeiro ano de gestão a prioridade é o resgate de Nova Iguaçu e o saneamento da sua dívida, e, principalmente, projetar para o município um crescimento sustentável.

Um comentário:

Leonardo Lima disse...

Com essa ladainha da dívida que o Município vai herdar, com a história das frutas cítricas, do não pagamento do incentivo federal dos Agentes de Endemias, além das clínicas conveniadas com o SUS, Creches, Casa Abrigo, etc, me pergunto se o Bornier e Cia irão prezar pela transparência e controle social.

Em especial quanto à Lei de Acesso à Informação no que diz respeito à divulgação nominal online do salário de cada servidor, a exemplo de outros órgãos públicos, principalmente federais.