31.12.12

Existe exemplo na Baixada

Quando eleito para o seu primeiro mandato como prefeito de São João de Meriti, Sandro Mattos (PDT) tomou duas iniciativas interessantes. A primeira delas foi buscar socorro junto ao governo do Estado para ajudar a recolher o lixo que estava espalhado por toda a cidade. Acho que foram 15 ou mais caminhões cedidos pelo governo para ajudar na coleta de lixo. Em poucos dias, Sandro Matos conseguiu uma coisa que até então marcava a cidade, que era o lixo espalhado por todos os cantos. Com a chegada dos caminhões cedidos, houve uma espécie de mutirão com os moradores para que a coleta dos entulhos e lixos fosse feita. Paralelamente foi feita a licitação para a escolha da empresa que prestaria o serviço de coleta de lixo domiciliar, enquanto os caminhões cedidos pelo governo do Estado ficaram destinados a retiradas de diversos entulhos e lixos espalhados. Em pouco menos de um mês a cidade parecia diferente. É verdade que a extensão territorial de São João de Meriti é bem menor que a de Nova Iguaçu. Lá são apenas 34 Km², salvo engano. O mutirão com os moradores também trouxe uma outra responsabilidade: a manutenção e a consciência de despejar o lixo nos locais adequados nas datas regulares que os carros de coleta passavam. Para isso, houve uma panfletagem, em cada bairro, dizendo os dias que os caminhões das recolhas dos lixos passaariam. O problema foi solucionado rápido e a parceria com o governo do Estado foi fundamental.
Outra iniciativa que também foi feita logo no início desta primeira gestão de Sandro Matos foi a instalação de um escritório em Brasília. Ali, iniciativas para captar recursos e apresentar projetos surtiram efeitos depois de dois anos e, com isso, o volume de obras que São João de Meriti recebeu foi enorme. Mesmo assim, a cidade ainda teve que aguardar a aprovação destes projetos e apresentar a contrapartida para eles. Hoje há praças e escolas diferente. Em Vila Rosali, por exemplo, há uma praça cheia de aparelhos públicos, com campo de grama sintética e tudo mais, isso preservado por guardas municipais que aqui não existem. Lá os guardas municipais têm carros para percorrerem a cidade e usam até armas não letais para atuar em ciscunstâncias de forma preventiva, até que a polícia possa chegar para tomar conta da situação. Alguns meses antes das eleições, muitas pessoas apostaram na derrota de Sandro Mattos. Mas não adiantou. Todos os projetos que foram apresentados em Brasília já estavam aprovados e a verba começou a sair para que as obraas fossem tocadas. O município, então saiu e uma estagnação político-administrativa que era visível nas frentes de obras que se abriam em Meriti enquanto outras eram entregues à população.
A coisa não é diferente em Nova Iguaçu. Bornier (PMDB) é aliado do governador Sérgio Cabral (PMDB), que conta com a simpatia de Michel Temer (PMDB) e da própria presidenta Dilma. É verdade que a dívida de R$ 1,2 bi é enorme. Ela, como digo, é da proporção de um ano de Orçamento. Mas diferente de Meriti, o município de Nova Iguaçu possui uma extensão territorial maior, mas há de convir que há também uma parte dessa extensão destinada à áreas de proteção ambiental. Em suma: sugiro o prefeito Bornier conversar com o urbanista Vicente Loureiro, hoje no governo do Estado e seu ex-secretário de Urbanismo e Meio Ambiente, assim como a jovem que irá assumir esta função, uma ida à Brasília, com projetos já preparados, para apresentar os desafios da cidade ao governo Federal. Assim, Cabral ou Pezão (PMDB), acompanhado por Bornier e sua equipe, mostar um os problemas da cidade e até mesmo marcar, quem sabe, a vinda do vice-presidente Michel Temer (PMDB) para ver a realidade de Nova Iguaçu. É claro que a dívida do Município é alta. Mais alta será a demonstração do governador "Sérgio Pezão de Cabral" em resolver ajudar resolver este problema. É só preciso mostrar a presidente Dilma Rousseff (PT) e ao vice-presidente Michel Temer (PMDB) como se encontra a cidade que esteve nas mãos do "cowboy forasteiro" a qual chamam de Lindinho. 

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