1.12.12

"Olhos nos olhos..."

Hoje, no gabinte do futuro prefeito Nelson Bornier (PMDB), dava para ver o quanto a equipe de transição está disposta a trabalhar para que o município possa se reestabelecer depois do furacão "Lindbergh Farias" e das consequências advindas dele. Era visível pessoas passando o início do fim de semana para que a transição não seja tão chocante quanto se anuncia ser, ou se espera. Thiago Portella, Eduardo Gonçalves, Domingos (e olha que era sábado), Geta, Alessandra, entre outros, passaram o dia nesse mutirão administrativo que a cidade precisa. Alguns vereadores eleitos para a próxima legislatura também estiveram por lá, inclusive aquele que poderá assumir a presidência da Câmara e novatos a serem estreados no Poder legislativo.
Com o fim do processo eleitoral e já definido quem governará a cidade, é necessário que as "emoções eleitorais"  também fiquem de lado. E isso serve para os dois lados: o lado que venceu e o lado que se deixou derrotar.
Escrevo que as "emoções eleitorais" devem ser deixadas de lado pelo motivo de que ambas candidaturas que foram para o segundo turno levaram, ao eleitor, uma espécie de espetáculo típico de virar até folhetim barato. Ou melhor: um filme de drama policial e não eleitoral, tudo com direito a dois epsódios: o primeiro e o segundo turno. Os protagonistas principais escolheram os seus aliados no segundo turno: Sheila Gama (PDT) ficou com todos aqueles que as urnas rejeitaram no primeiro turno e Bornier deixou para ela essa rejeição. Há uma exceção. Xandrinho (PV) não caminhou com ninguém depois do primeiro turno e até reclamou o uso da sua imagem de forma indevida em instrumentos de campanha alheia à sua.
Não estou menosprezando os aliados da Sheila. Ao contrário: nem mesmo a força política deles ergeu a prefeita ao primeiro lugar do pódium eleitoral. Continuou como vice até mesmo quando era dela a titularidade do governo e, neste caso, entandam como quiser. Portanto, mais uma vez reitero a ncessidade de todos os políticos, eleitos ou não, se dedicarem ao resgate da indentidade de Nova Iguaçu. Da vinda do "forasteiro" para cá a cidade perdeu muito essa identidade que cobro. É verdade que interpreto que Bornier teve a sua parcela de culpa quando Lindbergh o derrotu nas urnas. Também é verdade que a partir deste momento compete a Bornier o reestabelecimento da cidade de Nova Iguaçu para os seus cidadãos. Não digo que com isto ele não deva convidar pessoas de outros municípios para ajudarem a cidade nesse processo de recontrução. É óbvio que aqueles que aqui residem levam uma vantagem maior: o cidadão-contribuinte-eleitor poderá tocar-lhes no ombro e fazerem as cobranças pessoalmente. Cobrar por uma cidade mais justa e mais humana através da Internet, que tem lá as suas facilidades do mundo virtual, é bem diferente de poder cobrar o empenho dos gestores da cidade com olhos nos olhos.

Um comentário:

Unknown disse...

Parabéns.
Principalmente a partir daqui.

...............mais uma vez reitero a necessidade de todos os políticos, eleitos ou não, se dedicarem ao resgate da identidade ..................

É verdade que interpreto que Bornier teve a sua parcela de culpa quando Lindbergh o derrotou nas urnas. Também é verdade que a partir deste momento compete a Bornier o restabelecimento da cidade de Nova Iguaçu