17.12.12

Como funcionam as coisas

Hoje, atendendo a um pedido do jornal Correio da Lavoura, fundado em 22 de março de 1917, fui cobrir a cerimônia de dilomação do futuro prefeito Nelson Bornier (PMDB) e dos futuros vereadores. Fiquei surpreso ao saber que o jornal mais antigo da cidade não constava na lista de veículos de comunicação credenciados para a cobertura. Isso é lamentável! Um jornal quase secular não estar cadastrado para realizar um trabalho de cobertura política que ao longo desses anos leva informações para a população iguaçuana é, no mínimo, de envergonhar qualquer um que preze pela memória da cidade. Para quem não sabe, o jornal Correio da Lavoura foi o pioneiro nessas terras iguaçuanas e parece que muita gente não sabe disso, inclusive os orgaqnizadores do evento. Se fosse um juiz com o conhecimento do Dr. João Bastista Damasceno, fatos como esses não aconteceriam, afinal de contas, o Drº Damasceno sabe muito sobre a cidade e é um estudioso dela. Mas, como disse, nem sempre as raízes desta terra são respeitadas ou sequer lembradas. Sequer enviaram o convite ao jornal para que a cobertura pudesse ser feita. A recepção culpava o TRE pela impossibilidade da entrada dos representantes do jornal. Mais uma vez fica evidente que o que há de bom e resistente neste município é deixado de lado. Não sei  a quem culpar. Confesso! São fatos como esse que mostram que a memória de Nova Iguaçu cada vez mais é esquecida e deixada de lado. Prova disso é o acervo do jornal, por esforços de uma universidade, conseguiu digitalizar parte dessa memória. O Poder, seja público ou não, nem sempre tem memória. É mais fácil uma moça de "coxas grossas" conseguir entrar em ambientes desses do que um velho jornal, que continua com a mesma cara e coragem. O valente Correio da Lavoura continua valente e, com certeza, o Blog se alia a ele. Gostaria muito da manifestação da Cláudia Maria a esse respeito, assim como nosso colaborador Carlos Gilberto Triel. Nós, que trabalhamos com a informação, não podemos nos calar quando o direito à Imprensa é cerceado. Ainda mais se tratando do Correio da Lavoura, que ainda serve de "boa escola" para qualquer jornalista que lá tiver o prestígio de poder escrever. Quando ao evento e ao coquetel, o jornal queria apenas informação.

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