Hoje, minutos atrás, um conflito aconteceu na Praça Ruy Barbosa. Pior de tudo: um conflito do governo contra a si próprio. É verdade, gente. Explico:
Militantes do PCdoB, legenda que é da base aliada do governo, foram reprimidos pelos agentes de Posturas. É que havia distribuição de panfletos, fato que fez o Coronel reprimir a panfletagem, ameaçando, inclusive, levar a tenda do partido. Imediatamente chegou o vereador Fernando Cid (PCdoB) e outros pré-candidatos da legenda, mas o impasse continuou. Liga para lá, liga para cá, e só depois de muita tensão a repressão foi amenizada. Vamos à análise.
Se o PCdoB ou qualquer outro partido não pode panfletar no Calçadão, qual a razão das financeiras poderem? Manifestações ideológicas são direitos garantidos pela Constituição e, mesmo assim, a tirania do governo Lindberg Farias resolveu impedir. Só que no mesmo local onde estavam os militantes, os PMs e os agentes de Posturas, local que é preciso frisar que é uma praça, tinham carros estacionados, barracas montadas e até mesmo a venda de CD que tocada em volume considerável, tudo isso contrariando o Código de Posturas.
Mesmo sendo da base aliada do governo, alguns filiados do PCdoB - partido em que Lindberg iniciou na política - xingavm o prefeito, acusando-o de ditador. Pior ainda: falavam que até mesmo no governo do Nelson Bornier eles faziam manifestos sem sofrer represálias. O ex-presidente do PCdoB, Luiz Henrique Ribeiro dos Santos, assim como o atual presidente do partido, José Aureo, que é secretário adjunto de Desenvolvimento Econômico e Social, estavam presentes na panfletagem e ficaram revoltados com a ação do governo.
Como se sabe, reprimir é verbo fácil no discurso do governo. A tirania, contra o qual o próprio PCdoB combateu em tempos passados, se aflorou em Nova Iguaçu depois que o "Cara-Pintada" assumiu o poder.
Um comentário:
POI É...
A Ditadura de Esquerda impera na cidade de Nova Iguaçu.
É lamentável ver isto acontecer numa cidade que tinha outra conduta.
As eleições estão próximas.
Que bom!
Falta pouco para tudo isso acabar!
Flaminio Freitas.
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