O governo Lindberg Farias, desde dos primeiros dias de gestão, mostrou-se instável. Assim continuou e continua. Não há secretário ou membro do primeiro-escalão que não se sinta ameaçado. Em todas as pastas os titulares já foram modificados. Isso também reflete a alternância de Lindberg nas pesquisas.
Os aliados mais próximos dos prefeito percebem que quanto ele cresce nas pesquisas, acaba tratando com desdém os seus aliados. Quando está ruim, Lindberg faz coisas mirabolantes para conquistar apoio. Isso pode mexer no futuro político do rapaz.
Se ele tem um projeto eleitoral para se candidatarm a governador, poderá perder apoio de aliados no futuro, fruto da sua relação no passado e no presente. Digamos que ele seja reeleito - fato que será muito difícil se Nelson Bornier realmente jogar uma campanha pesada -, Rogério Lisboa, sendo o vice, terá que administrar a cidade enquanto Lindberg vai tratar dos acordos e alianças possíveis. Uma nova relação de interlocução entre governo e aliados vai ser estabelecida. Neste sentido, assim que Lindberg se desincompatibilizar do cargo, coisa que teria que acontecer em abril de 2010, as farpas do passado vão começar a arranhar a pele. Muitos dos atuias aliados dirão que o acordo já foi cumprido e que os compromissos foram feitos durante a sua passagem na prefeitura. Enfraquecido, o plano eleitoral de Lindberg nascerá no merredouro. Até alas do PT com quem ele criou atrito vai se posicionar contra o rapaz. Isso sem falar em Benedita e outros que estão no governo de Cabral.
Essa falsa sensação de segurança sinaliza que o futuro do atual prefeito não está tão bom quanto ele pensa.
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