Por Claudia Maria
Quem leu a matéria publicada no Globo Baixada de domingo sob o título "Disputa em Campo Minado", pode ver o prefeito Lindberg Farias admitindo, pela primeira vez em público, que "se sente um general". Nós, aqui nesse blog, já mostramos várias vezes a maneira prepotente e autoritária de Lindberg governar e o chamamos de "coronelzinho". Parece que ele passou rapidamente pela patente de coronel e passou a ser general, promovido pelas próprias mãos sem precisar de aprovação de ninguém (nem da Câmara). Isso nos lembra a forma truculenta como ele mudou o nome de uma escola municipal logo no início de seu governo. A escola municipal no bairro Cerâmica tinha o nome do, agora colega de patente do prefeito, general Medici. Depois da chacina, Lindberg resolveu colocar o nome de uma das vítimas na escola e, para isso, mandou derrubar o busto de Medici sem se preocupar com a história da escola ou com a opinião de outras pessoas, bem aos moldes militares. Pelo jeito, o que o prefeito queria mesmo era apagar a imagem do general para governar sozinho. Ao contrário da repulsa que ele dizia ter o sentimento deveria ser mais de inveja do general ter conseguido um busto e ser nome de uma escola. Só Freud para explicar.
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