Lindberg Farias abriu muita adversidade com vários setores, segmentos e classes da sociedade iguaçuana. Na própria base de sustentação de seu governo, nas rodinhas políticas, o que mais se ouve é que ele é pragmático inorgânico e, portanto, tem que ser tratado com muita cautela e pouca confiança. Essas mesmas pessoas apontam os motivos que embasam suas críticas. Elas contam que os professores, servidores públicos e motoristas de vans deram total apoio ao então candidato Lindberg que, depois de eleito, pouco fez por essa categoria. Vira e mexe há protesto de professores no Paço Municipal reivindicando a incorporação dos 60% de abono ao salário. Amanhã será a vez dos servidores municipais reivindicarem o cumprimento da Lei 709/83, que faz o enquadramento da categoria no Plano de Cargos e Salários.
A classe política que foi aliada de Lindberg Farias logo na sua chegada em Nova Iguaçu também não está nada satisfeita. Ferando Cid (PCdoB) não fala sobre o assunto, mas é visível a sua insatisfação com Lindberg Farias. Maurílio Manteiga (PSDB), aquele que deicou de ser candidato a vereador para dedicar-se exclusivamente à candidatura de Lindberg também saiu muito arranhado do governo. Carlos Ferreira (PT), nem precisa falar da sua insatisfação com o prefeito.
Alexandre Novaes (PSDC) também foi esquecido por Lindberg, assim como Djair Cabral (PDT), Manoelino Leôncio (PSB), Jorge Aguazul (PSDB), Carlão Chambarelli (PTB), entre outros, também foram deixados ao relento. Eles foram vereadores que não foram reeleitos e que fizeram de tudo para pavimentar a eleição de Lindberg.
Fernando Gonçalves (PTB), depois o "Escândalo dos Sanguessugas", conheceu de perto o que outros ex-aliados já sabaem a respeito do pragmatismo do prefeito. Não só ele. José Távora (PFL) e Walney Rocha (PAN), que apoiaram Lindberg no segundo turno junto com Gonçalves e Novaes, hoje conhecem bem quem eles apoiaram.
Não pára por aí. Há quase uma unanimidade a respeito que Lindberg Farias tornou-se um cabo-eleitoral de luxo dos ex-prefeitos Nelson Bornier (PMDB) e Mario Marques (PSDB). Antos estão bem nas ruas com suas campanhas graças ao pífio avanço do governo Lindberg - se é que teve avanço.
Este Blog teima em insistir que o futuro político do prefeito parece cair na profecia de Henrique Acquer, o sindicalista que disse que Nova Iguaçu seria o túmulo político de Lindberg
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