Marcos Aurélio*
Começo minhas mal traçadas linhas com uma pergunta,será que alguém vai me ler?
A rede é um desafio; concorrer contra a pornografia, as correntes, as conspirações, a pirataria e tanta coisa boa que rola por aqui é um desafio, mas a pedido de meu amigo Almeida vou tentar.
Falar de política realmente é próprio da rede: tem sacanagem, tem pirataria, tem conspirações (quase sempre contra o povo), ou seja, tudo aquilo que é semente de sucesso e motivo de desgraça. Aconselho a quem se prestar a acompanhar meus garranchos indigitados, que retirem as crianças da sala e tenham uma mascara contra cheiros desagradáveis.
Essa coluna só terá um compromisso expresso. Não abanar o rabo à ninguém, e só dizer aquilo que eu possa repetir mesmo estando bêbado.
Então vamos lá.
E o que é a política no Brasil? é se aborrecer. O Brasil existe como farsa, tem povo mas não tem nação, tem governo (até demais) mas não tem Estado, cobra impostos de primeiro mundo, mas reverte serviços de quintos do inferno, a polícia rouba, o político também, o professor (êpa) deseduca, e o médico cobra a consulta mas a doença teima em permanecer. Mas temos coisas boas, uma cultura referência em todo mundo(que bela bunda, anuncia a Embratur), um povo,hum....deixa o povo pra lá, futebol,huuum...., e o futuro, cada vez mais distante.
Mas falando sério, o Brasil é um enigma, é um país que teria tudo para não ser o Brasil, mas insiste em sê-lo.
A minha proposta é pequena e fácil de resolver. É tão somente tentar dar as respostas do porquê sermos tudo aquilo que não queremos ser, e porquê nos tornarmos tudo o que não queríamos.
* Marcos Aurélio é professor, e luta para conseguir uma bolsa família para não morrer de fome.
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