13.9.13

Combate á violência doméstica

Foto de Charles Souza
 
 
O prefeito de Nova Iguaçu,  Nelson Bornier, o juiz da vara de Violência Doméstica e Familiar Contra as Mulheres, Luiz Octávio Chagas de Araújo Teixeira, e a secretária municipal de Assistência Social,  Cristina Quaresma, assinaram, nesta sexta-feira a renovação do convênio de Serviços de Educação e Responsabilização para Homens Autores de Violência de Gênero, que até julho de 2014 pretende atender 336 homens e 336 mulheres (vítimas de agressões) em grupos reflexivos.  Em um ano serão feitos 1.008 atendimentos.
O juiz Luiz Octávio Chagas de Araújo Teixeira elogiou as ações  realizadas pela Secretaria de Assistência Social. Ele frisou que o trabalho está sendo bem realizado porque há comprometimento de todos que participam. “Acredito que 90% da equipe do projeto mora em Nova Iguaçu. Isso facilita muito. Com as ações bem realizadas, protegemos as mulheres e recuperamos os homens”, destacou o juiz, lembrando que o convênio da Prefeitura com o Tribunal de Justiça existe desde 2008.
            Destacando já conhecer o juiz Luiz Octávio, o prefeito Nelson Bornier, enfatizou que a Prefeitura é parceira do Tribunal de Justiça. “Fico honrado estar ao lado do doutor Luiz Octávio neste projeto, pois conheço o trabalho dele, que é muito competente”, concluiu Bornier.
            A assistente social  Ana Keli Lourenço da Rocha Tomé , acentuou que atualmente 14 homens estão participando em três grupos reflexivos na Vara de Violência Doméstica e Familiar Contra as Mulheres. “Damos todas as orientações necessárias para que o agressor não seja reincidente”,   argumentou Ana Keli, ao lado da psicóloga Isabele Carvalho.
             Cristina Quaresma salientou que a Secretaria tem uma Coordenadoria de Mulheres que  detecta os problemas. Segundo ela, a “Escola de Homens” faz um trabalho de recuperação. “O alcoolismo não é a principal causa da agressão, mas contribui. Fazemos oito encontros reflexivos que dão bons resultados”, avaliou a secretária. “Temos um bom índice de recuperação e um número muito pequeno de reincidência”, completou a coordenadora de Políticas para Mulheres, Patrícia Xavier da Silva.

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