É bem verdade que o assunto que vou abordar não trata da administração pública municipal. Ele é referente ao desrespeito à classe de professores, cada vez mais voltando às suas origens, quando os escravos eram os responsáveis pela educação de alguns filhos de nobres, mas sem deixar de sentir a ardência da chibata.
Um amigo, que é professor de Sociologia, está vivendo uma situação no mínimo paradoxal. É que ele, além dar aulas em horários compatíveis, exerce a função de agente de combate a endemias. Recentemente, em um cruzamento feito pela Funasa, descobriram que além de agente, ele era professor. A instituição avisou que ele teria que escolher um ou outro. Ele escolheu ser agente de combate a endemias, pois nesta profissão ele ganha mais do que a de professor. Não que seja menos nobre o trabalho de mata-mosquito, mas sem dúvidas, ser professor antigamente era mais nobre. Com a decisão do meu amigo, é menos um professor em sala de aula. Ele, que vendia picolé para sustentar seus estudos, qualificando-se em Sociologia, optou por mnter sua dispensa cheia do que oferecer o saber aos alunos. Isso mostra o que estão sucateando a Educação. Um professor dedicado, hoje é mata-mosquito, por falta de respeito dos governantes.
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