14.11.06

JUSTIÇA

Chegará o dia em que ficarei frente à frente com Lindberg Farias. Provavelmente isso acontecerá quando ele se candidatar à reeleição e voltar a ser a Darlene que era. Terei a oportunidade de regurgitar cada coisa que está atravessada em minha garganta, e que acredito estar sufocadas na falta de informação desse povo. A Democracia concedeu a ele o direito de administrar esta terra, mas ele não soube aproveitar. Essa imcompetência será provada e recairá feito avalanche em minhas perguntas. Ele prometeu transparência em seu governo, mas nos ofereceu um horizonte de nuvens turvas. Ele prometeu alavancar a economia do município, mas usa o dinheiro da saúde em fundos de renda fixa. Ele prometeu fazer do Hospital da Posse uma referência de gestão, mas quer devolvê-lo sucateado e endividado ao governo federal. Ele disse que iria reduzir os cargos comissionados, mas aumentou a participação de cooperativas e de apaniguados na máquina administrativa. Ele prometeu sanear todas as ruas do município, mas agora recorre à mentira do BID como alimento de esperança. Ele disse que iria modernizar a administração da máquina, mas o que se vê nas ruas é o reflexo de uma gestão ultrapassada. Ele disse que daria oportunidade ao povo desta terra, mas importou petistas desabrigados de grande parte dos estados do Brasil. Ele disse que iria fazer de Nova Iguaçu em exemplo par o Rio de Janeiro, mas nas barras dos tribunais e no MP montan-se pilhas de processos. Na campanha, ele alimentou a esperança dos pobres da periferia, mas fez de Copacabana seu castelo. Ele prometeu encher de autoestima os iguaçuanos, mas seu nome agora é pronunciado com espumas que correm pelo canto da boca. Ele prometeu governar esta cidade, mas vive viajando e entrega a administração nas mãos de pessoas que o fazem de marionete. Ele é uma decepção materializada na figura de um ser inorgânico.

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