10.7.06
Convulsão política
Com menos de dois anos de governo a administração Lindberg Farias já enfrentou problemas o suficiente para inviabilizá-lo, caso tente uma reeleição. Foram duas CPIs quase instaladas na Cmara de Vereadores e que ainda agurdam o pronunciamento da Justiça^para serem instauradas. Fora isso, diversos inquéritos no Ministério Público Estadual aguardam virar, conforme se tem notícias na própria imprensa. Crises sucessivas com aliados mais próximos também sinalizam um possível isolamento em 2008, apesar de contar favoravelmente com a máquina administrativa. Existe um desgaste crescente com os servidores públicos em razão da Lei 709/83. Prestadores de serviços também não andam satisfeitos com essa gestão. As famílias tradicionais de Nova Iguaçu, que na maioria é formadora de opinião, sentem-se aviltadas com com o vilepêndio às nossas raízes. As reformas feitas no secretariado, todas, foram efetivadas depois de crises internas. A relação com a base de sustentação na Câmara é frágil e não há organicidade nela. A queda da popularidade também é outro efeito da administração. Tudo indica que Nova Iguaçu será o túmulo político de Lindberg Farias, conforme previu o sindicalista Henrique Acquer, antes mesmo da eleição de 2004, em entrevista a uma rádio e da qual a fita já está em poder desta coluna.
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