O Brasil vive sob a égide do Estado Democrático de Direito. Isso garante a qualquer cidadão o acesso e a liberdade de reivindicar na Justiça aquilo que lhe achar de direito. Entretanto, este mesmo Estado democrático de Direito garante a qualquer filho desta Nação a liberdade da crítica, sobretudo quando ela parte do princípio de defesa da Causa Pública. Neste sentido, qualquer pessoa investida em cargo público, seja ele eletivo ou não, estará sujeita às críticas, principalmente em relação ao comportamento como agente do Poder Público.
O assessor de imprensa Kaio Luiz Iglesias, que trabalha na Prefeitura de Nova Iguaçu, parece não ter gostado das notas neste BLOG, e, como lhe é de direito, direito este ao qual ressalto defender, tem dito pelos corredores da prefeitura que irá processar o repórter que assina este BLOG. Kaio Iglesias, talvez, não tenha percebido de que está investido em cargo público que lhe remunera com os recursos extraídos do sofrido cidadão-contribuinte iguaçuano. Mesmo assim ressalto: é seu o direito de questionar na Justiça aquilo que ele interpreta como seu direito.
O comportamento do assessor de imprensa kaio Iglesias, em muito, contribuiu para acender uma luz de alerta sobre a Política de Comunicação do Governo. Querendo impor uma liberdade vigiada, esse comportamento despertou em outros tantos repórteres que atuam na cobertura da política iguaçuana, assim como a administração municipal, um sentimento de repúdio que se manifestou como solidariedade ao autor deste BLOG. Inconscientemente, o assessor de imprensa da Prefeitura de Nova Iguaçu, Kaio Luiz Iglesias, suscitou no município um debate que há anos aguardava por acontecer e que agora parece inaugurar os seus primeiros moldes. Começa pela reflexão sobre o comportamento do governo em relação à imprensa.
Desta maneira, kaio Iglesias merece louvores, pois da sua rejeição ao que lê sobre o comportamento governamental da Prefeitura e de seus agentes, movido por uma inquietante força de impor a chamada Liberdade Vigiada, pretende ingressar na Justiça contra este repórter que escreve, contribuindo significativamente para que a classe de jornalistas se una em torno de um direito que no passado foi reivindicado com baldes de sangue nos porões do medo. É justamente este comportamento do agente público que vai deixar claro a política do Governo Municipal em relação àqueles que ousam perguntar algo a mais sobre a causa pública. Será, em síntese, o braço do governo municipal acionando na Justiça aquele que resolveu ousar em nome da informação. Ousar no sentido de querer as coisas claras; ousar no em continuar perguntando mesmo sem obter respostas e ousar, mais ainda, em manter acesa a chama da Liberdade de Imprensa.
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